Series of 5 Seminars developed within the project Wisdom Transfer – Towards the scientific inscription of individual legacies in contexts of retirement from art and design higher education and research. Itinerant conversations between four personalities, three artists/teachers and ESBAP students (during a period of educational reform and social turmoil) and a moderator. The invited artists represent some of our interviewees, from a generation, that helped shape the aesthetics and the actual sense of school of the Faculty of Fine Arts in Porto.


Session nº5
Auditório da Casa Comum – Reitoria da Universidade do Porto
12.12.2019
18:00

Invited artists: Ana Campos, João Nunes e Paula Soares Moderator Eliana Penedos-Santiago e Susana Barreto

Carlos Carreiro nasceu em 1946, em Ponta Delgada, Açores. Frequentou o curso de Artes Plásticas/Pintura na ESBAP entre 1965 e 1972. Foi professor da Faculdade de Belas Artes do Porto. Em 1976 formou o Grupo Puzzle com Graça Morais, Jaime Silva, Dario Alves, Albuquerque Mendes, Pedro Rocha, Fernando Pinto Coelho, João Dixo e Armando Azevedo. Participou, em Portugal e no estrangeiro, em mais de 300 exposições colectivas, tais como Arco 98, Madrid e Art Cologne 01. Tem realizado diversas exposições individuais em Portugal e no estrangeiro, para além de estar presente em numerosas colecções particulares e em muitos organismos oficiais nos Açores, como por exemplo, a Assembleia Legislativa Regional dos Açores. Das galerias onde expôs, destacam-se: Zen, JN, 111, Módulo, EG, Bertrand, Roma e Pavia, Diagonal, Diagonale (Paris), entre outras. Em 1991/92, com o apoio da Direcção Regional da Cultura, foi organizada uma exposição antológica, assinalando os 25 anos de carreira do artista. A sua pintura é inconfundível devido ao seu estilo próprio, num imaginário onde imperam a fantasia, o humor e o comentário num verdadeiro jogo de luz e conceitos. Recebeu vários prémios entre eles, em 1984, a Menção Honrosa George Orwell da Fundação Calouste Gulbenkian, em 1996 e o Prémio Nacional de Pintura – 2º Bienal de Arte AIP. A 10 de Junho de 2006, foi agraciado pelo Presidente da República com o grau de Grande Oficial da Ordem de Mérito, na cerimónia comemorativa em Angra do Heroísmo. Até 31 de Dezembro está a decorrer uma exposição retrospectiva no Centro Municipal de Cultura de Ponta Delgada.


Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto
©Abhishek Chatterjee

Helena Abreu e Lima nasceu e vive atualmente no Porto. Iniciou os estudos superiores em 1963 na Escola Superior de Belas Artes terminando a licenciatura em Pintura em 1968. Com uma carreira profissional de 35 anos, encontram-se entre os diversos cargos exercidos, gestão escolar, orientação de estágios pedagógicos, membro da revisão de programas de educação visual, delegada e coordenadora de disciplina ou departamento. Entre as diversas e enriquecedoras experiências pedagógicas destacam-se a colaboração com a Escola do Magistério Primário entre 1974 e 1976 e as atividade de contacto com invisuais no Instituto São Manuel do Porto. Desenvolveu uma série de iniciativas pedagógicas de exposições interdisciplinares

Sobral Centeno nasceu no Porto em 1948. Em 1960 ingressa na Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis e em 1966 faz a sua primeira exposição individual na Galeria do Primeiro de Janeiro, em Coimbra. Em 1969 forma um grupo com Sá Coutinho e Manuel Porfírio, com quem desenvolve uma série de projectos artísticos. Ainda nesse ano faz prova de aptidão à Escola Superior de Belas Artes do Porto para frequência do curso de Pintura, que conclui em 1979. Licenciado em Artes Plásticas (FBAUP), foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian (1983-1985) e docente do Instituto Politécnico do Porto (1987-2006). Nos anos 80 Sobral Centeno, com Deolinda Fonseca, Francisco Laranjo e Sebastião Resende, forma o grupo “4 Novos Artistas”. Participa em várias mostras colectivas em Portugal e no estrangeiro. Encontra-se representado em várias colecções públicas, em Portugal e no estrangeiro. A obra de Sobral Centeno é caracterizada pela presença de um gesto intenso, sobre a superfície. A cor e o movimento gestual criam uma ampla matriz expressionista que se atenua sensivelmente a partir dos anos 80 do século XX. Nessa fase insinuam-se, para lá das grandes pinceladas livres, formas claras e configurações que se reconhecem, entre a definição de objectos e a mancha.

Paulo Barro Licenciado em Farmácia pela Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, em 1981. Integrado na carreira docente universitária, participou, nessa mesma Faculdade, na docência das disciplinas de Química Orgânica, Química Farmacêutica Orgânica e de Bromatologia, de 1981 a 1989. Ingressou em 1989 no Instituto do Vinho do Porto (IVP) como Diretor de Serviços Técnicos.Desempenhou funções na OIV – Organização Internacional da Vinha e do Vinho (Paris), com responsabilidades na área dos métodos de análise de vinhos e suas implicações no comércio internacional. Presentemente coordena o Núcleo do Conhecimento do IVDP.

 

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