Com 83 anos, a artista e educadora Elvira Leite mantém uma grande familiaridade com o computador e com a comunicação digital. Do contacto passivo com a rede à vontade de se envolver de forma mais ativa através da difusão de um blog ou outro tipo de canal de comunicação digital, a artista confessa que “por minha vontade envolver-me-ia em tudo!” (2019, comunicação pessoal, 15 Janeiro). Elvira nunca se sentiu desajustada no tempo, defendendo que o segredo para esse bem-estar reside na capacidade de acompanhar o mundo em que vivemos. A presente entrevista incide sobre a juventude intelectual de Elvira Leite e no conjunto de escolhas que a definem como uma personalidade que abraça diariamente o presente e todas as surpresas que o futuro possa reservar.



 

Nota introdutória

A presente entrevista decorreu sob a forma de uma conversa, assente num guião de questões abertas, o que permitiu uma maior flexibilidade e a fluidez de discurso. Desta forma as questões aqui apresentadas são apontamentos para o tema desenvolvido em cada vídeo pela artista.

Projeto Wisdom Transfer POCI-01-0145-FEDER-029038 [WT]:

Sobre a “juventude intelectual” muito importante e recorrente nesta geração de professores/artistas. O tempo e o mundo actual.

 

WT:  O despertar da “professora/artista”. Sobre o contacto constante com classes etárias mais jovens, como algo determinante para um espírito sempre recetivo à mudança. A Escola Superior de Belas Artes e o despertar de uma vocação.

 

 

WT: A direção do Mestre Carlos Ramos, a cumplicidade entre professores e alunos, como fator determinante para uma constante recetividade a novos métodos e novas formas de disseminar conhecimento. Por outro lado, foi também fundamental na formação individual e intelectual de uma geração.

 

 

WT: Sobre o ensino e a arte.

 

 

WT: Desafiar o sistema de ensino e a criação de um legado de grande valor aos profissionais que a seguiram. A equipa de trabalho: a construção a pares com Manuela Malpique e Luísa Marinho Leite.

 

 

WT: Sobre a importância da formação contínua. A vocação e a motivação como elementos determinantes para a investigação no ensino.